O AVÔ E O NETO

Então, de repente, o neto perguntou: – Quantos anos o senhor tem, avô? E o avô respondeu: – Bem, deixa-me pensar um momento… Nasci antes da televisão, e já crescidinho apareceu, com um único canal e a preto e branco. Não existiam os radares, os cartões de crédito e o raio laser. Não se tinha inventado o ar condicionado, as máquinas de lavar e secar, (as roupas secavam ao vento, no varal) e frigoríficos quase ninguém tinha. O homem nem tinha chegado à lua. A tua avó e eu casamos e só depois vivemos juntos e em cada família havia um pai e uma mãe. Não havia celular, comunicávamos através de cartas, postais e telegramas. “Mails, chats e Messenger”, não existiam. Computadores portáteis ou Internet nem em sonhos… Estudávamos só por livros e consultávamos enciclopédias e dicionários ou biblioteca pública. Chamava-se a cada políciaL e a cada homem “senhor” e a cada mulher “senhora”. As nossas vidas eram governadas pelos 10 mandamentos e bom juízo. Ensinaram-nos a diferenciar o bem do mal e a ser responsáveis pelos nossos atos. Ter um bom relacionamento, queria dizer dar-se bem com a família e amigos. Tempo compartilhado, significava que a família compartilhava as férias juntos. – Fomos a última geração que acreditou que uma senhora precisava de um marido para ter um filho . Agora me diz quanto anos acha que tenho? – Meu Deus, Avô! O senhor tem mais de 200! – disse o neto. – Não, querido. Tenho 75 anos!

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